http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=47351
IGREJA CATÓLICA ALEMÃ INDENIZA 594 ESCRAVOS DO NAZISMO
Berlim, 31 ago (RV) - A Igreja Católica na Alemanha indenizou, com uma quantia simbólica de € 2.556,00 cada um, 594 trabalhadores forçados e estrangeiros que se viram obrigados a trabalhar nas 27 dioceses do país, durante o III Reich, sob a tirania de Adolf Hitler.
O Presidente da Conferência Episcopal Alemã, Cardeal Karl Lehmann, e o Presidente da Caritas-Alemanha, Dom Peter Neher, fizeram hoje, em Mainz, um balanço do fundo de indenizações para os trabalhadores forçados do Nazismo, criado pela Igreja Católica no país.
Enquanto a Igreja Evangélica Alemã preferiu contribuir com o fundo criado pelas companhias alemãs, para indenizar os trabalhadores forçados, a Conferência Episcopal Alemã criou, em agosto de 2000, um fundo próprio, depois que ficou demonstrado que a instituição usou escravos do Nazismo em algumas paróquias alemãs.
O Cardeal Karl Lehmann assegurou hoje, que o pagamento dessa indenização aos escravos do Nazismo significa "um gesto de desculpas e de reconciliação, que tem um grande significado para as pessoas afetadas".
O Presidente dos bispos alemães precisou que, até agora, foi pago um valor de 1,49 milhões de euros dos 2,5 milhões que compõem o fundo de indenizações da Igreja Católica alemã.
A maior parte das 594 pessoas que receberam a indenização da Igreja Católica são originárias da Polônia (289) e da Ucrânia (150).
A Igreja Católica alemã destinou também 2,5 milhões de euros do chamado "fundo de reconciliação" para financiar 175 projetos no leste europeu. (MZ)
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_ ... &tipoid=53
Igreja na Alemanha reconhece que explorou deportados durante o nazismo
A Igreja Católica na Alemanha reconheceu que empregou cerca de seis mil "trabalhadores forçados" durante o nazismo, sendo a maioria proveniente da Polónia e das repúblicas da ex-União Soviética.
O dado é revelado num documento de mais de 700 páginas que o ex-presidente da Conferência episcopal alemã, Cardeal Karl Lehmann, apresentará oficialmente a 4 de Abril.
A Igreja já adiantou que, entre 1939 e 1945, foram utilizados como escravos 4829 deportados de países do leste europeu e 1075 prisioneiros de guerra.
A Conferência Episcopal precisou que o estudo, intitulado "Trabalho coercivo e Igreja Católica de 1939 a 1945", constitui "a pesquisa mais ampla das últimas décadas sobre todo o catolicismo alemão".
A Igreja evangélica, que também utilizou trabalhadores forçados, decidiu indemnizar os sobreviventes com uma contribuição para "Fundação Memória, Responsabilidade e Futuro", o fundo criado nos anos passados pelo governo alemão.
Já a Igreja Católica preferiu criar o seu próprio fundo para o ressarcimento das vítimas mediante a criação, em 2000, de um fundo especial de 2,55 milhões de euros. Em 2005, foram identificados cerca de cinco mil trabalhadores sobreviventes, 590 dos quais já receberam uma indemnização de 2556 euros.
(Com Rádio Vaticano)
IGREJA CATÓLICA ALEMÃ INDENIZA 594 ESCRAVOS DO NAZISMO
Berlim, 31 ago (RV) - A Igreja Católica na Alemanha indenizou, com uma quantia simbólica de € 2.556,00 cada um, 594 trabalhadores forçados e estrangeiros que se viram obrigados a trabalhar nas 27 dioceses do país, durante o III Reich, sob a tirania de Adolf Hitler.
O Presidente da Conferência Episcopal Alemã, Cardeal Karl Lehmann, e o Presidente da Caritas-Alemanha, Dom Peter Neher, fizeram hoje, em Mainz, um balanço do fundo de indenizações para os trabalhadores forçados do Nazismo, criado pela Igreja Católica no país.
Enquanto a Igreja Evangélica Alemã preferiu contribuir com o fundo criado pelas companhias alemãs, para indenizar os trabalhadores forçados, a Conferência Episcopal Alemã criou, em agosto de 2000, um fundo próprio, depois que ficou demonstrado que a instituição usou escravos do Nazismo em algumas paróquias alemãs.
O Cardeal Karl Lehmann assegurou hoje, que o pagamento dessa indenização aos escravos do Nazismo significa "um gesto de desculpas e de reconciliação, que tem um grande significado para as pessoas afetadas".
O Presidente dos bispos alemães precisou que, até agora, foi pago um valor de 1,49 milhões de euros dos 2,5 milhões que compõem o fundo de indenizações da Igreja Católica alemã.
A maior parte das 594 pessoas que receberam a indenização da Igreja Católica são originárias da Polônia (289) e da Ucrânia (150).
A Igreja Católica alemã destinou também 2,5 milhões de euros do chamado "fundo de reconciliação" para financiar 175 projetos no leste europeu. (MZ)
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_ ... &tipoid=53
Igreja na Alemanha reconhece que explorou deportados durante o nazismo
A Igreja Católica na Alemanha reconheceu que empregou cerca de seis mil "trabalhadores forçados" durante o nazismo, sendo a maioria proveniente da Polónia e das repúblicas da ex-União Soviética.
O dado é revelado num documento de mais de 700 páginas que o ex-presidente da Conferência episcopal alemã, Cardeal Karl Lehmann, apresentará oficialmente a 4 de Abril.
A Igreja já adiantou que, entre 1939 e 1945, foram utilizados como escravos 4829 deportados de países do leste europeu e 1075 prisioneiros de guerra.
A Conferência Episcopal precisou que o estudo, intitulado "Trabalho coercivo e Igreja Católica de 1939 a 1945", constitui "a pesquisa mais ampla das últimas décadas sobre todo o catolicismo alemão".
A Igreja evangélica, que também utilizou trabalhadores forçados, decidiu indemnizar os sobreviventes com uma contribuição para "Fundação Memória, Responsabilidade e Futuro", o fundo criado nos anos passados pelo governo alemão.
Já a Igreja Católica preferiu criar o seu próprio fundo para o ressarcimento das vítimas mediante a criação, em 2000, de um fundo especial de 2,55 milhões de euros. Em 2005, foram identificados cerca de cinco mil trabalhadores sobreviventes, 590 dos quais já receberam uma indemnização de 2556 euros.
(Com Rádio Vaticano)